Espírito Santo vive surto de Dengue: saiba como prevenir

07.03.2023 | Saúde

Espírito Santo vive surto de Dengue: saiba como prevenir

Nesse começo de 2023 o Espírito Santo vive um surto de Dengue, Zika e Chikungunha. O que deixa toda população em alerta diante dessa epidemia. Inclusive, de acordo com a secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já há a confirmação da circulação do DENV-2, conhecido como sorotipo 2 da dengue no Estado. O sorotipo foi identificado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES).

O DENV-2 é um dos sorotipos da dengue mais virulentos que existem, ou seja, com maior capacidade de se multiplicar num organismo e provocar a doença. E, com mais de 24 mil casos já registrados nesse início de 2023, o Espírito Santo já registrou mais casos por dengue nesses dois primeiros meses do que em todo o ano passado.

Como se prevenir

Uma importante estratégia para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de arboviroses como dengue, zika e chikungunya, está na conscientização da população quanto às ações de cuidados. E esse trabalho se faz ainda mais importante uma vez que 80% dos focos encontram-se nas residências. Ou seja, o seu combate tem que ser contínuo e coletivo. Por esse motivo a conscientização é a melhor solução.

Seguem alguns cuidados importantes:

·         Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;

·         Tirar água dos pratos de plantas;

·         Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;

·         Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;

·         Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;

·         Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.

Sintomas da dengue

A dengue é uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A infecção pelo vírus causa diversos sintomas como febre alta, enxaqueca, dor atrás dos olhos, dor no corpo e manchas avermelhadas espalhadas pela pele.

A fase febril da doença pode durar entre três a cinco dias. Após esse período, o paciente pode ser curado ou passar para a forma grave, apresentando dores abdominais intensas e contínuas, vômito persistente, sangramentos de mucosas (ouvido, nariz, gengivas, entre outros) e aumento do fígado.

Para que o tratamento seja realizado de forma adequada, é necessário procurar auxílio médico logo nas primeiras manifestações da doença. Além disso, a população deve estar empenhada na eliminação dos possíveis focos do vetor.

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